“…veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.” (Mc. 5.33)
A expressão “toda a verdade” é cheia de significado. Nada fica de fora. Não há relativismo, omissão ou metades. A total declaração da verdade é um ato de extrema coragem; e é esta palavra: coragem, que define a mulher que tocou as vestes de Jesus (Mc. 5.8). Senão, veja-se: 1. Coragem de não desistir: ela padeceu nas mãos de vários médicos, gastou tudo o que tinha, sem resultado; mas prosseguiu (Mc. 5.26). 2. Coragem de enfrentar a multidão: apesar de toda segregação que a situação lhe causava, ela se coloca entre a multidão, na esperança de tocar em Jesus (Mc. 5.27).
O Senhor sempre honra atos de coragem. Dele saiu poder para curá-la. A mulher está atemorizada, porém consciente do que nela se operara (Mc. 5.33). Que grande lição: até mesmo tremendo, devemos preservar-nos cônscios. Nenhuma verdade contada a Jesus é rejeitada. Ele não resiste ao coração genuinamente sincero. E é bem provável que seja esse um dos maiores atos de coragem: contar toda a verdade para Jesus.
O teor dessa conversa não está registrado nas Sagradas Escrituras, o assunto era entre ela e Jesus. Ele sempre nos preserva. É improvável tocar nele e não se prostrar. Ele é a própria verdade (Jo. 14.6). Quanto a você, querido leitor, qual verdade precisa contar para Jesus hoje? Não importa qual, desde que seja toda.