“Não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” (Apocalipse 21:22)
O ponto central da nossa fé é a crença na eternidade. Já nos advertiu Paulo, o apóstolo, que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co. 15:19). Somos, portanto, o povo do Céu e sonhamos com esse lugar.
João, em Apocalipse, foi privilegiado em contemplar um pedaço dessa imensidão. Ele vislumbrou que lá tem grande muralha (talvez porque aqui somos inseguros demais), doze portas (talvez porque aqui temos portas fechadas demais) e um gigantesco território (talvez porque aqui somos pequenos demais).
Tudo isso está descrito no capítulo 21 do último livro da Bíblia. Porém, perceba, de tudo o que existe no Céu, uma coisa não há: santuário. Será pelo fato de que aqui talvez tenhamos santuários demais? Não sei, não tenho essa resposta. Fato é que não há um prédio religioso no Céu. O próprio Cordeiro é o Santuário.
Aquela multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas (Ap. 7:9) está adorando a Ele, Nele. Que divino mistério: louvando a Cristo no próprio Cristo, bendizendo ao Cordeiro no próprio Cordeiro.
São tantas belezas da glória de Deus, que será necessária toda eternidade para declaramos que Ele é “Santo, Santo, Santo” sem jamais nos cansarmos, em razão de tudo que veremos. Assim, que estejamos sempre dentro da razão da adoração: Jesus, o Cristo. Nele nós vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17:28).
Com carinho e muito amor,
Pr. Raphael e Ana Paula Abdalla