“E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio.” Marcos 3.3
Ressequida, mirrada, não desenvolvida, seca, sem conteúdo, inútil. Tudo isso pode caracterizar uma das mãos daquele homem. Incrédulos, legalistas, traiçoeiros, duros de coração. Tudo isso pode caracterizar aqueles que “estavam observando Jesus para ver se curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem” (Mc. 3.2). Amoroso, poderoso, compassivo, gracioso, justo e santo. Tudo isso pode caracterizar o Senhor Jesus.
“Vem para o meio” significa sair da margem, ir para a vida. Significa que Jesus chegou, que entrou na sinagoga o dono da vida, o médico por excelência. O homem obedeceu. Sua mão estava ressequida, mas seu coração não estava. Ao ouvir Jesus mandando que ele estendesse a mão, ele agiu na hora. Sua mão estava mirrada, sua confiança em Jesus, não. A restauração foi imediata. Diante de uma ordem do Santo de Deus, a decisão mais inteligente é obedecer, sem pestanejar.
Assim foi feito. Nada impede Jesus, nada obsta seu agir, não há o que obstrua a força de sua presença. A conspiração dos fariseus com os herodianos não o impediu, o plano de lhe tirar a vida não o amedrontou (Mc. 3.3). Ele é o senhor do sábado (Mt. 12.8). Ele é santo (Is. 6.3), imutável (Tg. 1.17), onipotente (Ap. 19.6) e soberano (Ef. 1.11). Com essas credenciais, não há mão que permaneça ressequida.